sábado, 22 de janeiro de 2011

Primeira semana do CF

Infelizmente, não poderei atualizar isso aqui diariamente, pois o CF está tomando todo o meu dia, e, durante a noite, tenho que me dividir entre a corrida, o muay thai e a monografia. Dessa forma, acredito que só poderei postar nos finais de semana.

A primeira semana foi bastante tranquila, apesar de cansativa, todas as aulas foram teóricas e voltadas ao relacionamento interpessoal e gestão da informação.

Conheci poucas pessoas, admito que não sou muito aberta, gosto de falar muito pouco sobre a minha vida, ou nada, se possível for... Mas parece que o silêncio aguça a curiosidade das pessoas e as indagações são inevitáveis ( do tipo: qual o seu estado civil). Tentei sair pela tangente em todas as perguntas pessoais, respondi apenas algumas da esfera profissional, estritamente o necessário.

No entanto, apesar do meu silêncio, ouvi alguns cochichos interessantes da "raça" masculina, tais como: "ela parece ser mandona; ela não é muito carinhosa". rsrsrsr... Por que diabos eu tenho que ser carinhosa com um bando de homem que eu nunca vi? Quanto ao 'mandona', sinceramente, não sei de onde tiraram isso.. rsrsrsr... eu, mandona? Imagina...

Estou concentrando minhas expectativas nas aulas práticas de tiro, defesa pessoal, direção defensiva e ofensiva, dentre outras, que serão a partir de março.

Sem mais novidades, despeço-me e desejo a todos uma excelente semana.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Está começando...


Ontem, finalmente, depois de mais de um ano do início do certame, aconteceu a matrícula do CF. Pensei que haveria apenas entrega dos documentos e o recebimento dos materiais (mochila, camisas, apostilas), mas passamos a manhã inteira no local tomando ciência dos procedimentos e módulos do curso.

Conheci os meus colegas de turma e participei de uma dinâmica de grupo com eles. Acho que não é novidade para ninguém a predominância masculina na área de segurança pública, tampouco para mim, que, desde pequena, convivi com vários policiais em minha família.

Bom, o fato é que em minha turma de quarenta pessoas, oito são mulheres, e no meio dessas oito, estou eu! Confesso que me senti confortável até demais no meio de todos esses homens. Eles, porém, não sei se sentiram o mesmo quando olharam para mim... Não vou negar que aparento ser uma patricinha de 17 anos, que pegou a chave do carro do pai escondida para passear por ai.

Afora isso, um fato curioso: o instrutor, ao mencionar que as mulheres não deveriam usar salto quando estivessem no treinamento prático de tiro e defesa pessoal, apenas olhou para mim dando o recado. Registre-se, eu não estava de salto! Tudo bem que tinham pouquíssimas mulheres, mas sinto que ele olhou para as minhas unhas, franzindo a testa enquanto falava. Ué! Será que ele teve algum preconceito com a tonalidade rosa-alaranjada das minhas unhas?

Seja lá o que ele tenha pensando, é sempre bom frisar: a mulher não deixa de ser mulher por empunhar uma arma, tampouco perde a sua feminilidade por motivos de profissão, ou é menos capaz de exercê-la por ser mulher ... E QUE FIQUE BEM CLARO!